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NOVIDADES EVANGELICAS
NOVIDADES EVANGELICAS

Fã da música gospel: Intercessor ou fanático?

Fã da música gospel Intercessor ou fanático

Qual o limite entre ser fã (admirador) de um artista ou um gênero musical em comparação ao fanatismo e obsessão pelo ‘ídolo’ ?

O termo ‘Fã’, embora tenha ligação etimológica com o ‘fanatismo’ agregou, no meio gospel, o sentido de ‘intercessor’ e ‘admirador’ de tal artista e não de alguém que se prostra diante do cantor como seria no sentido literal da palavra.

O problema começa quando as pessoas ultrapassam o limite e passam a desejar o cantor, defender indistintamente e aos poucos deseja viver como a pessoa ou pior, ter a vida da outra pessoa – nesse caso até um acompanhamento médico seria recomendado.

Falar sobre fã no meio gospel é bem diferente de falar de fã no meio secular onde as pessoas não são ensinadas sobre quem deve ser a estrela maior – no nosso caso Jesus. Entre os evangélicos somos ensinados que os cantores (levitas) são canais de Deus para alcançar vidas, através de Jesus, e por tal motivo o estrelado não deve cegar o cantor e nem fazer com que o mesmo tenha seguidores e sim destinar toda honra e glória ao Rei Jesus. Embora a teoria seja bonita, a realidade é outra.

Fãs da música gospel se descabelam, gritam, suplicam por foto, saem correndo atrás do cantor, vão em cultos e eventos apenas para ver o artistas e se esquecem de prestar atenção na mensagem.

Alguns cantores (já vi alguns fazendo isso) pedem para que as pessoas parem de tirar fotos e voltem aos seus lugares para prestarem atenção na palavra para que também sejam impactados pela unção de Deus. (ato muito digno ao meu ver).

Alguns fãs passam dos limites e tornam-se cegos diante de alguns acontecimentos. Veja um caso que aconteceu aqui no Blog. Ao postar a matéria ‘Jotta A: O que está acontecendo com ele?’ Eu (Tiago Terciotty) fui atacado, verbalmente, por centenas de fãs do cantor que o defendeu com ódio e muita revolta. São fãs, na maioria adolescentes, que usavam palavras as quais não posso reproduzir nessa postagem, fizeram acusações e o que mais chama atenção é que depois de xingar, insinuar e ofender eles incluíam a frase ‘pois só quem pode julgar é Deus’ …(vai entender né?) Sem contar nos ataques pelo twitter e comentários aqui no blog que não pude autorizar a publicação.

Os fãs esquecem que a opinião e a liberdade de expressão são individuais e garantidas pela constituição. Eles e elas esquecem que uma crítica não é uma condenação e colocações não são afirmações.

É o mesmo que acontece, por exemplo, com fãs da Cassiane. Embora seja uma das minhas cantoras favoritas, os fãs não aceitam que eu a critique pela escolha de repertório. Parecem esquecer que as críticas são para mostrar que eu também quero aquela Cassiane de antes -de volta. Quero que ela grave canções que se tornem grandes sucessos como acontecia antigamente. Mas tem muita gente que prefere alguém que elogie tudo, a todo momento, independente do produto final ser bom ou não.

E falando nela, olha só a ‘bronca’ que ela deu nos paparazzi de Jesus em um evento:


Outro exemplo são críticas feitas ao compositor Tony Ricardo (na verdade nem eram para ele mas para os cantores que colocavam muitas composições dele no disco), ele mesmo falou que chegou a ficar triste, mas entendeu que tudo faz parte de um processo que nos leva a crescer. E o resultado é que suas composições estão bem melhores e sendo gravadas por muitos cantores. Ou seja, se antes criticávamos, hoje destacamos suas canções.

Vanilda Bordieri e Suellen Lima são outras que ao lerem minhas críticas agradeceram e concordaram porque viram que ao apontar alguns detalhes, que as vezes passam desapercebidos por elas, seria possível fazer um trabalho ainda melhor.

Mais recentemente um outro ‘fã’ de Ana Paula Valadão resolveu mostrar sua ira.

Primeiro, se o garoto fosse fã (intercessor e admirador) de verdade não teria dito aquilo com aquelas palavras. Outra coisa, se é fã de um grupo gospel logo espera-se que ele tenha adquirido alguma característica cristã, dentre elas a mais simples seria a educação e o respeito – algo que não vemos em suas palavras.

Em resposta à polêmica a própria cantora se pronunciou no twitter dizendo que “Eu nunca disse essas palavras ‘afaste-se de mim’ para qualquer pessoa que se aproxima para uma foto ou abraço. Mas diversas vezes me afastei de rapazes que me tocam de maneira que não gosto na hora das fotos”, comentou.

Eu fico imaginando : Será que não é direito dela não querer tirar foto ou ficar abraçando todo mundo? E outra, ela é uma mulher casada e se as mãos dos rapazes a incomodam o que resta a fazer é respeitar. A estrela maior é Jesus (ou pelo menos deveria ser), ela está apenas se prontificando a atender um admirador de seu ministério, mas parece que muitos não entendem.

Hoje em dia vemos cantores com seguranças, público que grita o nome do cantor ao invés de gritar o nome de Jesus. Camisetas, faixas e muito mais. Não digo que seja errado expressar sua paixão por tal pessoa, cantor ou pregador, mas é preciso sobretudo saber a distinção entre admirador e fanático.

Eu espero que, com o tempo, as pessoas percebam que os cantores famosos são pessoas levantadas por Deus para alcançar vidas e não estrelas a serem seguidas a todo custo. Fica aqui meu relato e meu desejo para todos que curtem a música gospel: Admirar, interceder e acompanhar SIM, ser fanático NÃO! Com informações olhar pentecostal